"Mais uma vez – e estamos pensando, sim, no nó górdio de 1930 – os políticos de São Paulo, a fim de conservarem a hegemonia sobre o país, perdem o bom-senso e, ao perdê-lo, desprezam a nação". (Mauro Santayana, no Jornal do Brasil ao referir-se às escolhas dos candidatos a vice-presidente.)
É inacreditável a trapalhada feita por Serra. A escolha do vice de Serra será lembrada como um episódio marcante desta eleição. A novela da chapa PSDBista arrastou-se até o último dia do prazo legal e teve um fim lastimável para os tucanos. Quem sonhou com um vice da envergadura de Aécio contenta-se hoje com Índio da Costa do DEM (à direita). Difícil entender como as coisas foram para nisso.
Há um Serra para os que gostam e outro para os que o detestam. O primeiro é um homem firme, calculista, racional. Uma pessoa que comete poucos erros, obsessiva pelo trabalho e pela ambição de ser presidente. O segundo é arrogante, autoritário, truculento. É um alguém desagregador, centralizador, além de intelectualmente raso e vacilante. Qual foi o Serra que escolheu o Índio para vice?
Serra perde neste episódio mais que um companheiro de chapa de maior peso. Perde a imagem de homem preparado. Sai com cara de bobo, fraco...desmoralizado.
Índio da Costa é o Diet Pepsi de Aécio Neves.
ResponderExcluirAécio é Pepsi. (ou a última coca-cola gelada do deserto, como se diz em bahianês - conforme preferir).