Sei que a imagem à direita é forte. Pode parecer ofensiva aos judeus, mas é a mais adequada ao que venho falar. Desde a última semana santa cristã que ensaio escrever sobre a postura do Estado de Israel. No feriado santo em boa parte do ocidente, foi realizada a maior ofensiva contra territórios palestinos desde o grande massacre ocorrido em Gaza ano passado. Naquela ocasião até armas proibidas em guerras pela ONU como o napalm foram usadas pelos judeus.
Como muitos fico impressionado com a brutalidade de Israel. Mais ainda, fico sem entender como os judeus reproduzem contra os palestinos práticas tão semelhantes às usadas pelos nazistas.
Esta semana foi aprovada uma nova lei de deportação aplicável praticamente a quase todos os palestinos residentes na Cisjordânia. Abre-se uma brecha para deportações em massa de palestinos. Para não ser deportado, o indivíduo deve comprovar que tem autorização para residir nos território palestino. Esta comprovação é feita apresentando um documento de identidade.
A prática lembra muito o controle feito pelos nazistas dos judeus na Polônia. Os filmes "O Pianista e "Insurreição" (Uprising) retratam bem essa prática. Mostram também os nazistas erguendo muros de separação e usando pretextos burocráticos para atingir o povo perseguido como fez Israel para destruir construções palestinas em Jerusalém Oriental.
A forma como a Faixa de Gaza foi isolada lembra em tudo o gueto de Varsórvia na Polônia. O massacre de palestinos também lembra muito o ocorrido no gueto e retratado no filme Insurreição.
Difícil entender a reprodução de barbáries justo por um povo que as sentiu tanto na pele. Ter fé no mundo e na natureza humana é quase impossível. Parece que a condição de vítima e ou opressor depende exclusivamente do pólo de poder ocupado. Triste "terra santa".
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