Já tratei da polarização eleitoral entre PT e PSDB sob a ótica de azuis contra vermelhos citada por Serra. Amplio a metáfora para falar da verde Marina e do Ciro, aqui tachado de amarelo por conveniência da mensagem que apresento.
A última pesquisa Sensus me chamou atenção para o crescimento de Marina. Embora ela não tenha ainda empolgado, parece viável que a candidata supere a marca de um dígito no decorrer da campanha. Já Ciro, isolado até em seu partido, tem caído sistematicamente. Há notícias dando conta de que ele deve desistir da candidatura já na próxima semana. Será uma pena pois as candidaturas do PV e PSB, juntas ou separadas, poderiam representar uma oposição verde-amarela.
Verde-amarela é uma composição que remete ao patriotismo. Marina tem uma biografia quase impecável. Ciro tem externado com coragem fragilidades da aliança governista que o PSDB não tem autoridade moral para criticar. Ambos os candidatos desempenharão (ou desempenhariam) um papel benéfico à política nacional.
Ciro e Marina são complementares. Marina tem optado por um discurso construtivo, apontando méritos dos governos ptista e tucano. Ciro é franco-atirador, crítico no limite do agressivo. A verde dá ênfase à preservação e o amarelo invoca o crescimento. A candidata tem a simpatia de muitos, mas lhe falta a vibração do cearense. Ela abriu mão de uma aliança mais à esquerda com o Psol em prol da aliança de Gabeira com o PSDB e o DEM. Ele pode até deixar de ser candidato para seu irmão ter o apoio do PT e é inimigo pessoal de Serra.
Marina tirou alguns trunfos de Dilma. É mais uma mulher no páreo, "roubou" o apoio de algumas legendas da base governista e, ainda que timidamente, expõe discordâncias do projeto Lula. Já a candidatura de Ciro desarrumaria o ninho tucano. Aécio tem afinidades explícitas com o PSBista, além de o tucano Tasso já tê-lo apoiado em detrimento do então candidato Alkimin.
Se a política brasileira não fosse tão engessada pelas alianças estaduais, uma chapa verde-amarela seria uma opção muito interessante ao eleitorado. Juntos, Ciro e Marina já teriam cerca de 20% nas pesquisas e um tempo razoável na TV. Já pensou como seria a disputa?
A última pesquisa Sensus me chamou atenção para o crescimento de Marina. Embora ela não tenha ainda empolgado, parece viável que a candidata supere a marca de um dígito no decorrer da campanha. Já Ciro, isolado até em seu partido, tem caído sistematicamente. Há notícias dando conta de que ele deve desistir da candidatura já na próxima semana. Será uma pena pois as candidaturas do PV e PSB, juntas ou separadas, poderiam representar uma oposição verde-amarela.
Verde-amarela é uma composição que remete ao patriotismo. Marina tem uma biografia quase impecável. Ciro tem externado com coragem fragilidades da aliança governista que o PSDB não tem autoridade moral para criticar. Ambos os candidatos desempenharão (ou desempenhariam) um papel benéfico à política nacional.
Ciro e Marina são complementares. Marina tem optado por um discurso construtivo, apontando méritos dos governos ptista e tucano. Ciro é franco-atirador, crítico no limite do agressivo. A verde dá ênfase à preservação e o amarelo invoca o crescimento. A candidata tem a simpatia de muitos, mas lhe falta a vibração do cearense. Ela abriu mão de uma aliança mais à esquerda com o Psol em prol da aliança de Gabeira com o PSDB e o DEM. Ele pode até deixar de ser candidato para seu irmão ter o apoio do PT e é inimigo pessoal de Serra.
Marina tirou alguns trunfos de Dilma. É mais uma mulher no páreo, "roubou" o apoio de algumas legendas da base governista e, ainda que timidamente, expõe discordâncias do projeto Lula. Já a candidatura de Ciro desarrumaria o ninho tucano. Aécio tem afinidades explícitas com o PSBista, além de o tucano Tasso já tê-lo apoiado em detrimento do então candidato Alkimin.
Se a política brasileira não fosse tão engessada pelas alianças estaduais, uma chapa verde-amarela seria uma opção muito interessante ao eleitorado. Juntos, Ciro e Marina já teriam cerca de 20% nas pesquisas e um tempo razoável na TV. Já pensou como seria a disputa?
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