
Além da militância das comitivas políticas presentes, Lula sempre atrai um público de seus simpatizantes. No evento, o senador César Borges e o ministro Geddel foram vaiados. Vaias reprimidas taxativamente pelo presidente e pelo governador Wagner. No entanto, a defesa feita por Lula foi típica e reveladora.
O presidente recorreu a uma metáfora futebolística. Disse que antes e depois do jogo adversários não precisam ser hostilizados. O presidente emendou a defesa dos vaiados com elogios a Wagner. Deixou claro que todos ali eram seus aliados, mas que o governador, ex-sindicalista como ele, fazia um governo transformador como o seu. Não é o tipo de defesa que espera Geddel.
O PMDB exige de Lula tratamento idêntico ao que será dado ao PT na campanha. Tenho cá pra mim que a popularidade de Lula pesará muito para a reeleição do governador da Bahia. Mesmo que o ministro não queira. Mesmo que o presidente se cale na campanha. Na Bahia, Lula é a cara de Wagner.
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