
segunda-feira, 29 de março de 2010
Novo Nordeste

Fim dos tempos
domingo, 28 de março de 2010
Salvador - Pedra Furada
Datafolha - Março
sábado, 27 de março de 2010
Datafolha - números e fatos
A última pesquisa do instituto foi divulgada a conta-gotas pela Band. A justificativa é que os dados coletados estavam sendo totalizados. Esta nova pesquisa foi realizada entre 25 e 26 de março, e às 3:30 do dia 27 (sábado) já estava divulgada em alguns sites e blogs. Coincidência ou não, na anterior Dilma havia crescido bastante. Nesta Serra que apresenta crescimento.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Lula na terra do cacau

Quem quer ser um bilionário?

Um pequeno agricultor procurou o fazendeiro vizinho:
-Punhempo, cumpadre! ("punhempo" era pra ser "por exemplo") Tou velho...Não aguento a lida na roça... Os menino tão criado, mas num querem nada com cacau. O cumpadre, punhempo, é rico, tem gado, tem muito cacau, muito homem pra trabalhar... Quer minha roça, não?
- Como assim, e seus filhos? Responde o grande pecuarista e cacauicultor.
-Aí você dá pra eles, mas punhempo, só quando eu morrer.
-E você? Vai viver de que?
-Você deixa eu morando aqui. Aí vai me dando umas coisas. Punhempo, uma veiz da um feijão, otra veiz uma carne. A colheita do cacau fica pra tu.
O fazendeiro rico dizia que o vizinho foi o sujeito mais inteligente que conheceu. Que a partir daquele dia deu ao velho um tratamento que ele nunca tivera. Era uma fortuna em remédio, em comida da melhor e mais saudável. Sempre mandava um médico visitar o homem. Achava até que o cidadão viveu mais uns dez anos por conta disso.
Ria muito ao dizer que a produção da pequena fazenda não deve nem ter pago o quanto ele gastou pra o velho não morrer.
Leio sobre os que defendem a privatização da Vale. Que a ela se modernizou e que o governo hoje ganha mais em impostos do que a empresa lhe dava de lucro. Aí vejo o Eike bilionário e penso: se a fazenda desse tão pouco assim, o vizinho rico teria passado a encrenca para os filhos do velho.
Liberdade de Imprensa
GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em BrasíliaEm cerimônia para anunciar novas medidas do governo para o programa “territórios da cidadania”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duros ataques à mídia brasileira. Lula disse que a imprensa age de “má-fé” ao deixar de divulgar ações do governo federal que considera essenciais para o país.“Eu levanto de manhã, vejo manchetes e fico triste. Acabei de inaugurar 2.000 casas, não sai uma nota. Caiu um barraco, tem manchete. É uma predileção pela desgraça. É triste quando a pessoa tem dois olhos bons e não quer enxergar. Quando a pessoa tem direito de escrever a coisa certa e escreve a coisa errada. É triste, melancólico, para um governo republicano como o nosso”, afirmou.
“O estudante que daqui a 30 anos for ler determinados tabloides vai estar estudando mentiras, quando poderia estar estudando a verdade. Quando o cidadão quer ser de má-fé, não tem jeito.”Ao relembrar o episódio de 2003 quando, no primeiro ano de governo, colocou um boné do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Lula disse que não se rendeu aos ataques da mídia.“A partir daquele instante, eu passei a colocar qualquer chapéu na cabeça. Nunca mais me colocaram. Eles vêm pra cima, se você se acovarda, eles ganham. Você não tem por que temer. Não temos vergonha do que fizemos nesse país. Nós todos vamos ser medidos pelo que nós fizemos, a gente precisa ficar prestando contas todos os dias.”Segundo o presidente, alguns “setores da imprensa” deveriam olhar para as pesquisas de opinião pública antes de tirar suas conclusões sobre as ações públicas. “Se não quisessem saber pelos seus olhos, saberiam pelas pesquisas de opinião pública. Ainda assim não querem saber. Vamos trabalhando. A única coisa para vencer isso é trabalhar. Não temos tempo para resmungar.”
Lula tem uma habilidade política imensa. Talvez tenha sido mais criticado que seus antecessores e goza de maior popularidade. Em alguma medida a mídia tem sido um contra-peso necessário a tamanha confiança que os brasileiros depositaram no presidente. Mas a qualidade da crítica é baixa. Em alguns momentos certos veículos quiserem medir força com o presidente e perderam. Perderam porque abriram mão de manter distanciamento crítico. De apurar com cautela denúncias antes de divulgá-las. De ouvir sem distorcer o que diz a parte criticada. Adotaram uma forma virulenta que atenta contra o próprio conteúdo publicado. Enfim, minaram sua credibilidade e com isso muitas vezes colocararm o presidente no papel de vítima. Na posição de perseguido pelos fantamas de nossa história de golpes e conspirações de direita. Um erro que não colabora com o país, nem com a própria imprensa.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Deus é Fiel!

quarta-feira, 24 de março de 2010
Dilma Favorita?

Top 100 - Caetano

terça-feira, 23 de março de 2010
Obama - Reforma da Saúde

segunda-feira, 22 de março de 2010
ONU 2
ONU e Democracia
Sabedoria Política 2

sexta-feira, 19 de março de 2010
- 10,4 Milhões nas Favelas
Segundo relatório da ONU, 227 milhões de pessoas deixaram as favelas na última década. O número total de favelados cresceu, entretanto, de 776,7 mi para 827,6 mi. As causas do aumento foram o êxodo rural e o crescimento populacional.
No Brasil, houve nos últimos dez anos uma redução de 16% de habitantes em favelas. A fatia da população nestas áreas caiu de 31,5% para 26,4%. A redução da taxa de natalidade, da migração campo/cidade e a adoção de políticas sociais colaboraram para o desempenho do país. A criação do Ministério das Cidades e a política de subsídios a materiais de construção(*) e terrenos também contribuiram para este progresso. (Fonte: BBC Brasil)
Confesso que não sei qual é a definição de favela para ONU. Cheguei a pensar que o problema da moradia, assim como tudo no Brasil, sempre pioraria. Sou de uma geração que cresceu nos anos 80 e 90. Anos magros em crescimento. Parece que na última década (ou sabe-se lá a partir de quando) encontramos trilhos melhores.
(*) Me lembro como fiquei otimista com os subsídios aos matériais de construção concedidos no início do governo Lula. Fala-se que problemas estruturais não se resolvem com uma canetada. Juntamente com a redução de impostos para produtos de informática, esta me pareceu uma canetada das mais certeiras de um governo.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Top 100 - Saltimbancos Trapalhões

quarta-feira, 17 de março de 2010
IBOPE - Nuvens que Vejo

Toca Raul

Ciro, "O Grande"

Nós iríamos fazer o diálogo, a diplomacia. Fizemos uma lista daqueles nomes importantes da República e escalamos quem falaria com cada um. Bastos e [Antonio] Palocci ficaram escalados para conversar com o Fernando Henrique e com o Serra, e eu, com Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Fernando Gabeira [PV-RJ], José Carlos Aleluia [DEM-BA] – esta era a estratégia de diplomacia.
E como infantaria, nós estimulamos um movimento para ocupar as ruas. O trabalho da diplomacia era dizer: ‘Daqui para trás: nós estamos vendo um componente golpista nisto, o presidente da República não será alcançado e nós não vamos tolerar isso’. Acabamos fazendo a manifestação na rua, só para mostrar que não estávamos blefando.
O Aécio entendeu. Passou não só a concordar, mas a agir para desarmar a bomba. Muitas vezes ele mandou um avião para me buscar em Brasília às 9h da manhã, mandava o avião para pegar fulano, ciclano e beltrano da CPI e íamos para o hangar lá em Belo Horizonte. Lá brigávamos muito, mas chegávamos a acordos avalizados pelo Aécio.
Ele nos ajudou a salvar o mandato do Lula. Invoco o testemunho de Gustavo Fruet [PSDB-PR] e Eduardo Paes [na época, PSDB-RJ]. O Aécio nos ajudou a desmontar a indústria da infâmia movida a partir do PSDB de São Paulo.
* No segundo mandato [de Lula], o PSDB deu ao Lula a crença de que, para governar, é preciso se alinhar – e com quem? O Brasil é tão medíocre nesta questão que são as mesmas pessoas – não são só os mesmo valores – que trabalham ao largo de qualquer moralidade. O Renan Calheiros [PMDB-AL], que foi ministro da Justiça do FHC, é lugar-tenente do Lula no Senado.
Eduardo Cunha [PMDB-RJ], que já conhecia como ligado ao esquema do PC Farias, é quem está dando as cartas aqui, com a delegação do Michel Temer [PMDB-SP], também ex-aliado do FHC. Eliseu Padilha, ex-ministro do FHC, é o presidente da Comissão de Justiça da Câmara. O Felipe Bornier [PHS-RJ] é presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. É a seleção às avessas: quanto mais decência e qualificação têm as pessoas, mais distante estarão dos cargos importantes no parlamento.
* Não sou contra [alianças políticas amplas], eu vi debilidade do governo Sarney. Eu conheço a tradição federativa, a tradição multipartidária brasileira; eu reconheço que a aliança é necessária. A questão é: para quê? Se a aliança é só para conservar o poder e suas bases são o assalto à máquina pública, não faz sentido.
terça-feira, 16 de março de 2010
Região Cacaueira

Os Magníficos é um documentário que aborda a realidade da região cacaueira. Tomando como base a história de três personages que herderam uma vida farta, o vídeo faz á melhor abordagem do lavoura do cacau que já vi. Muito bem produzido e editado, é profundo sem ser chato. Muito interessante para todos, independente de terem vínculo com a região. Serve bem aos que tem curiosidade sobre a natureza humana e sua interação com o meio e circunstância. Ainda não localizei uma versão para ser assistida na internet. Segue os contatos da produção do documentário: Bernad Attal (diretor) - 71 32428797; Diana Gurgel (produtora) - 71 32428797 / 71 99613515; Carlos Shintomi (Assistente de direção) - 73 99829223.
Sabedoria Política
segunda-feira, 15 de março de 2010
Caminhos da Mídia
Discutindo Rumos
O Brasil como nação é fruto da opressão. Os índiso nativos foram escravisados. Os negroes em escala ainda maior. Até os brancos nascidos aqui eram parte de um povo colonizado. A liberdade aqui foi uma conquista e uma concessão.
O país deixou de ser colônia para ainda ser comandado pelos herdeiros dos ex-dominadores. O povo deixou de ser escravo para servir aos mesmos senhores. Sua história como república democrática sofreu vários hiatos autoritários. Destas ditaduras não saiu pela ruptura, mas pelo consenso dos grupos que sempre estiveram ligados ao poder. A chegada do povo ao governo, metaforicamente representada na figura de um ex-metalúrgico, foi precedida de uma carta de compromisso com interesses conservadores.
Determinadas ideologias dirão que o Brasil permanece cativo de imperialistas, burgueses ou do capital financeiro. O fato é que existe menos repressão no país, principalmente comparando com seu passado recente de ditadura militar. Há em maior ou em menor grau liberdade de expressão, associação, política, sexual, econômica, etc. Internacionalmente o brasileiro é associado à tolerância ou mesmo à libertinagem.
A liberdade alcançada é resultado de lutas pretéritas e atuais. É preciso refletir em nome de que ela foi conquistada. Construir em cada um e na coletividade o sentido de toda busca. Desejamos ser livres de que? E mais importante, livres para que?